sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Turismólogas, turismólogos, bacharéis em turismo que não se assumem como tanto, deste Brasil ill ill

Atenção: guardem bem a data de ontem, 19/01/2012, quando publicado em diário oficial, sancionada pela nossa presidente Dilma, a lei de número 12.591. Veremos, o que daqui mais uns 10 anos isto vai virar...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O quanto um artista/ banda tem da sua devoção?

Já passou do estágio de apenas ter as músicas, conhecer o primeiro trabalho discográfico de um músico do começo ao fim, seus vídeos e ir um par de vezes às apresentações ao vivo deste em sua própria cidade?

Então, provavelmente, já foi à cidade vizinha também para conferir sua performance e eventualmente, já viajou, ficou mais de um dia fora de sua casa, para cumprir com seu compromisso de fã. Para além disso, já seguiu uma parte considerável de uma turnê dele pelo país ou foi além, até onde este ídolo dava seus shows pelo exterior? Parabéns, são de fãs assim que esses artistas devem a sustentação de suas rotinas artísticas.

A atividade turística de culto é relativamente conhecida enquanto seu viés mais religioso e há tempos existe razoável material descritivo a respeito. Já para essa religião pos-moderna do culto artístico, do qual a cena musical é a mais proeminente são mais raras as fontes documentais de uma abordagem que quantifique ou qualifique de forma mais abrangente todo esse fenômeno.

E mesmo que você, enquanto fan(ático ou ática), seguidor(a), admirador(a), tiete, qual nome que julgue melhor para seu prazer em cultuar tal artista, mesmo não se enxergando como um(a) adorador(a), nem admita que seja alguma devoção, quanto mais, "religiosa"; pois, mesmo que leve em mente a letra da canção que diz "No Bad Religion song make your life complete", uma vez envolvido(a) com essa experiência de estar presente onde este(s) artista(s) estiver(em) atuante(s), você é um(a) turista diletante. Mesmo que não goste do termo turista e prefira viajante. É mesmo?

Mas então, vamos aonde se quer chegar: talvez você seja mais que isto, você seja o(a) próprio(a) artista e que nada disso lhe seja qualquer novidade. Ou talvez que, apesar de não ser exatamente, um ídolo, uma estrela, você se envolva em relações trabalhistas com alguém ou pretende que sua relação com o(a) artista seja até algo mais profissional.

É aí que está sua chance de (tentar) conciliar labuta e prazer. Passa da hora de mais gente explorar o filão de turismo ligado à musica, sobretudo o receptivo para toda a equipe dos artistas, the star(s)included of course, internacionais aqui no país. Se estes estão a trabalho e então, tecnicamente, em turismo de negócios, os mesmos não estão trabalhando 24h pelas datas que efetivamente cubram na agenda, em nossas terras e até de nossos vizinhos e, certamente, muitas vezes, podem antecipar e/ou esticar o fim da estada nos destinos para as tais atividades discricionais, o gozo de tempo livre.

Portanto, aproveite que já demonstrou conhecer mais de seu potencial cliente para organizar-lhe um caprichado roteiro, tailor made e ofertar-lhe, seja como uma sugestão em gratidão ao que o artista lhe representa, seja para além de propor-lhe, operacionalizar toda a parte que lhe caiba enquanto um expert em turismo e da trilha sonora desta sensacional jornada. Se, em geral, já gostam da plateia brasuca, o que dirão, conhecendo muito mais do Brasil?