quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Porque amanhã é "nosso" dia...

...e depois e depois e depois de amanhã também. Viva-os enquanto durar.
Convite para o Dia Mundial do Turismo e o Dia Nacional dos Bacharéis de Turismo:
em São Carlos...



...ou por exemplo, no Sindicato do Sabor...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Reciclando

A notícia abaixo foi controlcecontrolvezada de um clipping do yahoo grupos de ecoturismo administrado pelo colega Sérgio Salazar Salvati. Vale a pena reciclar, pois.

tecnologia
17/08/2007
Criado no Brasil, "primeiro software ecológico do mundo" calcula
viabilidade econômica da reciclagem
Mônica Pinto / AmbienteBrasil

No próximo dia 24, às 18h30, no centro de ensino ESAMC de Sorocaba(SP), vai ser lançada a versão 1.6 do "primeiro software ecológico do mundo" – conforme o material de divulgação. Batizado de Verdes – sigla para Viabilidade Econômica da Reciclagem dos Resíduos Sólidos -, o programa pretende ser uma ferramenta prática para prefeituras, secretarias, instituições, ONGs, universidades e pesquisadores.

A mensuração dos resultados se dá analisando os mais lucrativos produtos reciclados do lixo urbano brasileiro - lata de alumínio, papel e papelão, plástico, vidro e lata de aço -, os quais representam mais de 90% dos valores mercadológicos conseguidos com o processo da reciclagem.

Com base na quantia produzida, reciclada e disposta em aterros, torna-se possível mensurar a economia de matéria-prima, energia, água e a redução dos danos ambientais, coleta, transporte e arranjo final do lixo. Com a quantia de lixo jogada nos aterros somada aos índices que foram reciclados, tem-se o total produzido ou consumido de um determinado produto.

"Já foi provado cientificamente que a reciclagem dos resíduos sólidos é viável economicamente, gerando trabalho e renda para milhares de pessoas, e sua adoção deixou de ser econômica para se tornar ecológica", diz Márcio Magera, professor universitário, economista e consultor ambiental. Ele concebeu o Verdes em meio às atividades de seu pós-doutoramento em Sociologia, pela Unicamp.

"Ás vezes, uma Prefeitura paga R$ 100 mil ou R$ 200 mil para fazer um diagnóstico da reciclagem dos resíduos sólidos naquela cidade. O programa faz de graça, com uma margem de erro mínima", disse a AmbienteBrasil, lembrando que, segundo o IBGE, os brasileiros geram 120 mil toneladas diárias de lixo, sendo que apenas um terço vai para os aterros sanitários devidamente controlados. "Os outros dois terços são disputados por catadores e vassalos da modernidade que vivem do lixo e no lixo".

"Com a simplicidade de alguns toques, se pode saber em questão de segundos, o quanto sua região, cidade, Estado ou país, pode economizar e ganhar em matérias-primas, energia e água", reforça o professor. Dentro do Verdes, há também um programa de gestão para Cooperativas.

O software está sendo distribuído gratuitamente aos interessados (http://www.danilofiocco.com/ verdes/). "Eu fiz o meu pós-doutoramento de graça na Unicamp, e quis retribuir", diz Márcio Magera, para quem "todos devemos deixar o mundo ao menos um pouco melhor do que o encontramos".

Aproveitando, começou a exposição do I Concurso de Fotografia Interinstitucional, sob o tema da Sustentabilidade, organizado pelos professores Elaine Zacarin e Hylio Laganá Fernandes, da UFSCar Sorocaba. Confiram a agenda da mostra itinerante aqui.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Semana pelo Tietê

Vai aqui, ainda em tempo, o chamado de Jefferson Rabal, Coordenador CT-TEA e Membro do Comdema de Birigüi. Aproveite para conhecer também o A.G.A. - Associação do Grupamento Ambientalista, que assim como a Tubaína do Demônio, é patrimônio de Birigüi.

Na semana de 17 a 22 de setembro, acontece na Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, em Birigüi - SP, Semana Comemorativa do Rio Tietê.

A programação contempla:

• Exposição
• Concurso de frases
• Visita a usina hidrelétrica
• Visita a hidrovia Tietê-Paraná
• Palestras
• Passeio no rio Tietê (capital) e visita à nascente (Salesópolis)
• Mesa redonda sobre: 1. Educação ambiental, 2. Água disponível, 3. Potencial e desenvolvimento do Rio Tietê

Na sexta-feira, dia 21 de setembro, acontecerá o I - Encontro de Comitês da Bacia Hidrográfica: Baixto-Tietê, Tietê-Jacaré e Tietê -Batalha


Mais informações: (18) 3642-7022

terça-feira, 11 de setembro de 2007

e que tal alguns vinhos, argentinos por que não?

aproveitando que sempre quando o assunto é Argentina e argentinos/argentinas há a deixa para um clima bélico da qual este espaço não indossa nem compartilha (e à medida do possível procura, no máximo, coadunar), há de se admitir que o espírito aguerrido daquele povo nas manifestações de protesto é algo admirável (e nada tem do jeito costumeiramente bundão brasileiro de resolver as coisas), assim como igualmente apreciáveis são o futebol, o tango e um bom vinho de lá. Então, pra emendar, aqui vai a divulgação de um evento para o próximo dia 19, quarta-feira, na Padaria Sabina, em Sorocaba. A sommelier Fernanda Vianna, capitaneará uma breve aula sobre degustação, ao sabor da disciplina de A&B, comandada pela Profa. Alissandra Nazareth. E, tomara, com uvas argentinas das boas. Inscrições e mais informações podem ser obtidas através do email alissandra(arroba)ufscar.br

foto original do site wineanorak.com, tomada da Confraria do Guedes

Ainda em clima grevista

Este blog sofreu os efeitos da paralisação de 46 Instituições Federais de Ensino Superior pelo país, por coisa de 3 meses, mas corrobora o espírito de que greve também é trabalho.

A informação a seguir foi passada por João Westin Júnior, turismólogo pela UD Unesp Rosana.

Ocupação e luta dos trabalhadores
do Hotel Bauen (Argentina)

Durante décadas, o povo e os trabalhadores argentinos sofreram com as políticas pró-imperialistas da Ditadura Militar e dos governos que a sucederam. Políticas de privatização e de abertura comercial e financeira desenfreada, que explodiu numa forte crise econômica em 2001.
Na tentativa de dar um basta a essa situação de desemprego em massa e de piora nos níveis de vida, os trabalhadores da Argentina se revoltam, derrubam presidentes e passam a tomar empresas falidas ou fechadas pelos patrões. Atualmente, cerca de 180 empresas estão sob controle operário e contam com mais de 10 mil trabalhadores na base.
Foi o que aconteceu também com o tradicional Hotel Bauen, da capital Buenos Aires. Em 1978, o empresário Marcelo Iurcovich tomou emprestado de um banco público, 80% do dinheiro que precisava para construir o prédio. Na época, a Ditadura fomentava esses negócios na ânsia de sediar a Copa do Mundo de futebol.
O empresário nunca pagou pelo crédito e enfrentava uma ação na justiça avaliada em 37 milhões, mas conseguiu se safar depois de pagar apenas 7 milhões. Em 1997 vendeu o hotel para o grupo chileno Solari SA. O grupo também acumulou dívidas por não pagar impostos e, em 2001, a justiça decretou a falência da Solari, que emitiu um documento falso quitando o imóvel junto ao antigo dono. Iurcovich recorreu, pedindo à justiça a posse do edifício. A justiça aceitou o pedido, desde que o empresário pagasse 4 milhões (de uma dívida de 12 milhões), devido à quebra da empresa. Porém, o empresário deu outro calote.

A luta é pela expropriação
Em meio à indefinição jurídica, os trabalhadores tomaram a iniciativa de tocar o hotel por conta própria. Em março de 2003, cerca de 30 trabalhadores invadem o estacionamento, derrubam uma porta e se instalam no hotel. Inicialmente com 50 pessoas, mas agora, com 110 profissionais, o Hotel Bauen foi recuperado pelos trabalhadores, que fizeram algumas melhorias e colocaram o estabelecimento para funcionar de novo, com opções de quartos, cafeterias, livrarias, salas culturais e de conferências.
Após quase 4 anos de ocupação, há muita luta pela frente, ainda mais depois que a Câmara de Parlamentares de Buenos Aires votou contra uma lei apresentada pelos trabalhadores que pedia a expropriação do Hotel e mandou reprimir a manifestação com violência.
Durante esses anos, os trabalhadores também sofreram ameaças de desapropriação e fechamento da empresa e contaram com o apoio do movimento das fábricas ocupadas da Argentina e com a solidariedade internacional.
Presentes no Encontro Pan Americano, os argentinos do Hotel Bauen afirmam que "é importante conseguir a integração dos trabalhadores no âmbito das empresas recuperadas, porque além de produzir e defender nossos postos de trabalho, temos o compromisso de levar a luta adiante", segundo Marcelo Ruarte, presidente da cooperativa de trabalho.
Já Pablo de Mari, explica aonde pretendem chegar: "queremos a expropriação definitiva das empresas em benefício de nossa cooperativa de trabalho, mas não descartamos a nacionalização, se isso for bom para os trabalhadores" .


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